Venezuela acusa CIA de planejar ataque contra navio dos EUA para derrubar governo Maduro
O destróier USS Gravely, em 2013 D. L. "Paul" Farley/Marinha dos Estados Unidos A Venezuela acusou nesta segunda-feira (27) os Estados Unidos de planejarem uma...
O destróier USS Gravely, em 2013 D. L. "Paul" Farley/Marinha dos Estados Unidos A Venezuela acusou nesta segunda-feira (27) os Estados Unidos de planejarem uma operação falsa de invasão a embarcações norte-americanas para incriminar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, durante exercícios militares no Caribe, nesta segunda-feira (27). O governo venezuelano disse ainda ter prendido quatro pessoas por envolvimento no suposto plano que previa atacar um navio americano e atribuir o atentado a Caracas. O governo dos EUA não se pronunciou sobre a acusação. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Sem fornecer evidências, o ministro do Interior, Diosdado Cabello, afirmou que o grupo estaria ligado a uma “célula criminosa” financiada pela Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês). O plano teria como alvo o USS Gravely, navio americano que participa de manobras navais na região de Trinidad e Tobago. Antes, Cabello havia mencionado a prisão de outra pessoa conectada à operação, chamada de “falsa bandeira”, com um dos navios “que estão nesse exercício” em Trinidad e Tobago. “Então eles chegam e apagam seus telefones, porque acreditam que apagando seus telefones tudo desaparece”, afirmou. “E o que encontramos é ouro puro, CIA, vinculada a setores desses que odeiam a Venezuela.” Mais cedo, o chanceler Yván Gil informou ter comunicado o governo de Trinidad e Tobago sobre a suposta operação. “Em nosso território está sendo desmantelada uma célula criminosa financiada pela CIA vinculada a esta operação encoberta”, declarou. No domingo, Caracas já havia anunciado a captura de um grupo de “mercenários” vinculados à agência de inteligência americana. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovou há alguns dias operações encobertas da CIA na Venezuela e estuda ataques terrestres, como parte de ações contra o narcotráfico no Caribe. Essas operações incluem bombardeios a dez supostas narcolanchas, que resultaram em 43 mortes. A Venezuela, no entanto, afirma que essas manobras têm como objetivo a derrubada de Maduro. A movimentação dos EUA no Caribe inclui sete navios de guerra. O grupo será reforçado em breve pelo porta-aviões Gerald R. Ford, o maior do mundo. O destróier USS Gravely chegou a Port-of-Spain no sábado (25) e permanecerá no local até 30 de outubro para exercícios com as forças de Trinidad e Tobago. A Venezuela classificou a presença da embarcação, a poucos quilômetros de sua costa, como provocação. LEIA TAMBÉM VÍDEO: em Gaza, busca por corpos de reféns israelenses é feita com retroescavadeiras VÍDEO mostra olho do furacão Melissa, que atinge categoria 5 e ameaça Caribe; 'foi a turbulência mais intensa que já enfrentei', diz cientista Trump ameaça Putin com submarino nuclear após Rússia testar novo míssil Navio de guerra dos EUA atraca no Caribe, perto da Venezuela VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1